sexta-feira, 8 de março de 2013

Relatório da OCDE

Na notícia do Público sobre o relatório da OCDE lê-se a dada altura:

O analista da OCDE Paulo Santiago, que coordenou o relatório sobre a avaliação no sistema de ensino português, frisou que Portugal é mesmo “um caso extremo” na organização, uma vez que “não existe ainda nas escolas uma cultura de porta aberta, permitindo que professores observem aulas de outros colegas”. Portugal é também “quase um caso único” na OCDE no que toca à “relutância de professores e dos próprios directores em fazer um juízo profissional sobre outros colegas”, acrescentou.

Com todo o respeito, ouso perguntar:

Os médicos avaliam os seus pares?
Os juízes avaliam os seus pares?
Os jornalistas avaliam os seus pares?
Os secretários de estado avaliam os seus pares?
Os analistas da OCDE avaliam os seus pares?

E depois, estes relatórios da OCDE são conforme os ventos que sopram. Às vezes sopram para um lado, outras para o outro. E alguns desses ventos são ventos de conveniências!

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