segunda-feira, 20 de junho de 2011

10 ideias para salvar a Escola Pública

Em início de ciclo governativo, um pequeno contributo que é, ao mesmo tempo, a manifestação da esperança que tenho em que a Escola Pública possa começar a ser erguida do fundo para onde foi atirada.

1 – Revalorizar a família. Assumir que ela é o alicerce base da sociedade, primeiro e principal espaço educativo. Dar-lhe, portanto, condições de sustentabilidade e longevidade.
2 – Fazer da Escola Pública um meio para esbater ou eliminar desigualdades e não uma forma de, como aconteceu nesta última década, as agravar.
3 – (Esta não é minha, é do Paulo Rangel) Assumir uma trivialidade: a Escola Pública é para os mais desfavorecidos a única oportunidade de se tornarem mais favorecidos. Mas se ela não cumpre o seu papel, recorrendo a subterfúgios de sucesso fácil e imediato, lançará na sociedade jovens que rapidamente descobrirão o quão longe estão de poder aspirar aos mesmos objectivos daqueles que fizeram o seu percurso de escolaridade no colégio privado ou no colo dos explicadores ou ainda sob a protecção de uma família que soube estar sempre com eles. E aí perceberão que estão tão ou mais desfavorecidos do que antes. Entenderão que a única oportunidade que tiveram, a Escola Pública, também ela, não quis saber deles!
4 – Redefinir o papel da Escola Pública na sociedade. Orientando-a para aquilo que é a sua vocação, a transmissão de conhecimento. Libertando-a, progressivamente, do amontoado de coisas que para ela a sociedade empurrou, quer por ausência de outras estruturas que o façam, quer por demissão daqueles que tinham o dever de o fazer. 
5 – Resolver o dilema: como se concilia verdadeira aprendizagem com sucesso educativo? (leia-se: como se consegue uma avaliação rigorosa de conhecimentos sem aumentar as taxas de abandono escolar ou de retenção?) .
6 – Repor regras (claras): para a assiduidade, para a disciplina, para a autoridade e para a avaliação.
7- Regular a avaliação externa. Não é admissível que o grau de exigência de um exame varie ao sabor da propaganda política.
8 – Dar (verdadeira) autonomia às Escolas Públicas. E depois pedir-lhes contas.
9 – Redefinir funções: aos alunos o que é dos alunos; aos pais o que é dos pais; aos professores o que é dos professores; aos funcionários o que é dos funcionários; aos directores o que é dos directores; às direcções regionais … (não encontro muito para elas!); ao Ministério o que é do Ministério. Acabe-se com esta misturada onde todos dão palpite, poucos sabem do que estão a falar e aos professores nunca é dada razão.
10 – Parar com o frenesim legislativo na educação.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nuno Crato Ministro da Educação

"Mais exames para uma avaliação séria dos alunos, de forma a aumentar o grau de exigência, e mais autoridade para os professores foram outras ideias defendidas por Nuno Crato", in Jornal de Notícias, 14 de Julho de 2010.

Esperemos que não se esqueça disto!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O que está no acordo "Maioria para a Mudança" e que eu gostava que fosse cumprido

Votámos para mudar.
Que a mudança se efective e não fique no papel!

No aparelho do Estado:

  • "Travar e reduzir o endividamento do Estado e diminuir a sua despesa, nomeadamente através da redução de estruturas e dirigentes em todos os níveis do Estado e do seu sector empresarial".
  • "Assegurar o reforço da independência e da autoridade do Estado, garantindo a não partidarização das estruturas e empresas da Administração".
No Ensino:

  • "Actuando sobre a qualidade e a exigência do sistema de ensino com promoção do mérito, do esforço e da avaliação".
Na Economia:

  • "Aumentar a poupança, reduzir o endividamento externo, exportar mais e melhor e depender menos das importações".
  • Reformas:
  1. "Da concorrência e dos respectivos reguladores".
  2. "Do mercado de trabalho".
  3. "Do mercado de arrendamento".
  4. "Do sistema fiscal, valorizando nomeadamente o trabalho, a família e a poupança".
  5. "Da Segurança Social".
Na Justiça:

  • "Reformar a justiça (...). Será prioridade do próximo Governo a recuperação da credibilidade, eficácia e responsabilização do sistema judicial e o combate à corrupção".
Na Saúde:

  • "O Governo defenderá a humanização da prestação de cuidados de saúde e a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde".
Na Segurança:

  • "Reforço da motivação das forças de segurança e da sua eficácia operacional".

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Relatório de auto-avaliação docente 2011

Para terem umas ideias, aqui estão três propostas de modelo de relatório (pré-preenchido) que encontrei no blog Professores Lusos.
Também os podem encontrar no blog Catarse.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA III (1)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Representar no plano conjuntos definidos por condições numa variável complexa e definir conjuntos de pontos do plano por meio de condições em C.

Exemplos:
2006, 2ª Fase, Grupo I, Item 7.
2008, 1ª Fase, Grupo I, Item 8.

domingo, 5 de junho de 2011

Sócrates perdeu, Portugal ganhou!

Sei que muitas coisas mais há hoje a dizer. Sei até que essas coisas são mais importantes.
Mas, perdoem-me!
Hoje há dois sentimentos que dominam o meu pensamento:

ALIVIO, pois finalmente Sócrates vai embora.
ESPERANÇA, pois só sem este homem ela é possível.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Memorando - Versão oficial portuguesa

Finalmente!

O Ministério das Finanças publicou a tradução portuguesa do Memorando de Entendimento com o FMI, BCE e Comissão Europeia.

Siga o link: http://www.min-financas.pt/inf_economica/MoU_PT.pdf

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nota de aprovação do empréstimo a Portugal pelo FMI

Encontra no link seguinte a nota de imprensa do FMI relativa à aprovação do empréstimo a Portugal:
De imediato, Portugal tem à sua disposição 6,1 mil milhões de Euros.
Não se entusiasmem, pois vamos pagar caro!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Novas Oportunidades

Só dois parágrafos para comentar o último pregão da propaganda socialista:
1º)
Se Passos Coelho insultou os 500 mil Portugueses que frequentaram as Novas Oportunidades, Sócrates e as Novas Oportunidades insultam e vexam todos os outros Portugueses que para adquirir uma habilitação de escolaridade básica, secundária ou superior tiveram que dedicar muitos ANOS SEGUIDOS ao ESTUDO
2º)
Qual é o certificado de habilitação que o álbum de fotografias do meu casamento me permite obter? Devo dizer aos meus alunos de 12º que não vale a pena estudar este ano, pois para o ano, já com 18 de idade concluídos, as Novas Oportunidades resolverão o problema num instante?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA I (2)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Fazer raciocínios demonstrativos usando a axiomática das probabilidades.

Exemplos:
2006, 1ª Fase, Grupo I, Item 6.
2009, 2ª Fase, Grupo I, Item 2.

sábado, 14 de maio de 2011

Quem são os Portugueses que merecem Sócrates?

Numa semana em que entramos oficialmente em recessão e em que é claro que seremos o único país da Europa dos 27 que não vai crescer em 2012, a máquina de propaganda do PS consegue os seus objectivos: discutem-se pentelhos e o PS passa a liderar as sondagens.

Que país é este que prefere um incompetente mentiroso a qualquer um dos outros?

É o país dos compadrios, cunhas e influências, dos que são filhos mas não enteados, dos sustentados pelo aparelho socialista, dos que sabem que ganham mais se não trabalharem, dos que sobrevivem graças aos serviços ao aparelho do estado, das fundações, empresas municipais, institutos e afins, dos que têm a visão extraordinária de criar uma empresa que satisfará de imediato o que a nova lei vai prescrever. Daqueles que se julgam imunes ao acordo com a troika. Daqueles que não querem perder os seus monopólios.
Daqueles que querem que o país continue assim!

São muitos, não se iludam. E, alguns deles, com alguma consciência ainda, deitam mão a qualquer argumento que os megafones da propaganda socialista atira para o ar para aliviarem um pouco os seus remorsos quando colocarem a cruz no quadrado do PS. Por isso a estratégia da máquina de propaganda do PS terá sempre êxito. O Passos não está preparado e é inexperiente. A Manuela era velha e conservadora. O PSD de agora fala a 500 vozes. O PSD de então não reagia. O programa do PSD é bom mas o Paulo Portas é que tem estado extraordinário. Não se discute o que assinamos com a troika, apenas caímos em cima do PSD quando ele começar a falar disso. E repetimos isto todos os dias, em todas as televisões, as vezes que forem necessárias.

E se tal não bastasse, como poderemos nós, cidadãos polidos e educados, que nunca pronunciamos um palavrão, nunca fizemos uns "corninhos" ao Louçã, nunca viramos a casaca, nunca demos uma facadinha na omoplata do companheiro, e que até aprovamos o aborto, como poderemos nós dizia eu, votar num partido que fala, "desculpem a expressão", de pentelhos na televisão?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Taxa de resposta nas sondagens

Num período profícuo em sondagens (não me recordo de em eleições anteriores neste país se terem realizado tantas sondagens como está a acontecer para estas) vem a propósito discutir a questão da taxa de resposta a uma sondagem.

De acordo com os autores de As sondagens e os resultados eleitorais em Portugal, "a diminuição das taxas de resposta e da cobertura do telefone fixo podem estar por detrás" de um fenómeno identificado como "a existência de uma tendência secular no sentido de se verificar (...) uma cada vez maior discrepância entre sondagens e resultados eleitorais". Os autores identificam também o "não-contacto" e a "não-resposta" como erros sistemáticos na constituição da amostra de uma sondagem. Referem explicitamente que "estes erros não teriam consequências relevantes se os indivíduos que fazem parte da base de amostragem e os que não fazem, os que são contactados e os que não são, e os que respondem e não respondem ao inquérito se distribuíssem aleatoriamente. Contudo, há boas razões para supor que as características sociais e as atitudes políticas dos eleitores não se distribuam dessa forma. O resultado é erro sistemático de amostragem."

Ora, observando as fichas técnicas das últimas sondagens realizadas deparamos com valores percentuais para as taxas de resposta que me parecem muito baixos:

Sondagem da Intercampus para PÚBLICO e TVI (09.05.2011): 48,1%.
Sondagem da Intercampus para PÚBLICO e TVI (06.05.2011): 47,7%.
Barómetro Marktest para a TSF e “Diário Económico” (21.04.2011): 18,1%.

Convém esclarecer que a taxa de resposta se calcula com a fórmula seguinte (conforme a Ficha Técnica para o Depósito das Sondagens):

De acordo com esta fórmula, quanto maior for o denominador menor é o valor obtido. As parcelas R e NC são então determinantes para a variação deste denominador. Por exemplo, no caso da sondagem de 21.04.2011, para uma amostra final de 805 entrevistados verifica-se que NC=2319 e que R=1317 (conforme a ficha técnica desta sondagem). Ou seja, qualquer um destes valores é superior ao número de elementos da amostra.

Como interpretar esta taxa de resposta?
Parece-me que a primeira ideia deverá ser a de ter prudência quando se quer tirar conclusões destas sondagens. E nessa linha de pensamento será adequado pensar que está ainda muito longe de se decidir esta eleição. O que salta à vista é a grande percentagem de pessoas que ou não querem dizer ou não decidiram ainda em quem vão votar ou se vão votar.
Mais uma vez, parece-me que Paulo Rangel acerta quando aconselha os partidos (o seu em particular!) a falar para este enorme conjunto de indecisos. Uma vez mais também, serão eles que decidirão o resultado do próximo dia 5 de Junho.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O que o Financial Times diz de Sócrates

A incompetência e a falsidade de Sócrates fazem furor na imprensa estrangeira.
Como é possível que este homem ainda tenha 30% nas sondagens?

Leia o artigo AQUI.

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA II (2)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Determinar assimptotas.
Calcular limites de funções.

Exemplos:
2009, 2ª Fase, Grupo I, Item 5.
2010, 1ª Fase, Grupo I, Item 5.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA II (1)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Calcular limites de funções.

Exemplos:
2006, 1ª Fase, Grupo I, Item 2.
2007, 2ª Fase, Grupo I, Item 3.

terça-feira, 3 de maio de 2011

E Sócrates continua em propaganda!

Só boas notícias!
Quase não há cortes.
Austeridade? Nem pensar!
E foi a maravilhosa competência do Governo que conseguiu isto tudo!
Até parecia um jogo do Barcelona. Mandámos na negociação em toda a linha, o FMI apenas acrescentou umas coisinhas ao grandioso PEC 4.

Fantástico! Viva a propaganda, fora a postura de estadista.
Vou à televisão, digo o que me interessa do acordo e continuo no país das maravilhas. E o Zé povo fica todo contente! E as sondagens da próxima sexta-feira estão no papo.

Duas notas:
1ª) Mais uma vez este senhor usa o privilégio de representar Portugal na negociação e de, portanto, conhecer os termos do acordo, em seu benefício político.  Apresenta aos Portugueses esta "prenda" sem que mais ninguém conheça, na realidade, os verdadeiros termos do acordo.

2ª) Não foi este senhor que ainda na semana passada disse na TSF “Vamos ter saudades do PEC”?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA I (1)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Aprofundar o conceito de probabilidade recorrendo às definições frequencista e clássica (de Laplace) de probabilidade.
Aplicar técnicas de contagem, em particular, permutações, arranjos simples e completos e combinações.

Exemplos:

2007, 1ª Fase, Grupo I, Item 5.
2009, 2ª Fase, Grupo I, Item 1.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Este homem é (mesmo) do pior!

Já aqui escrevi sobre o que penso do sr. Sócrates quanto às suas verdadeiras intenções em tudo o que faz e quanto ao seu carácter.
Tenho evitado voltar a escrever sobre o mesmo assunto, mas hoje não posso deixar passar em claro as declarações deste homem na TSF:

Frase 1: “Vamos ter saudades do PEC”.
Frase 2: “Compreendo que todos os portugueses estejam ansiosos. Mas para defender o país e a sua dignidade a negociação tem de ser discreta”.

Das duas uma:

  • Se ele já sabe que vamos ter saudades do PEC e o está a dizer em público então não está a defender o país e a sua dignidade pois não está a ser discreto, uma vez que, está já a divulgar as medidas que, supostamente, estão ainda a ser negociadas secretamente.
  • Se não está a divulgar os termos da negociação e está a dizer que vamos ter saudades do PEC então está a especular.


Como não há terceira hipótese uma destas duas interpretações tem que ser verdadeira. O que é dramático em termos do que este homem é:

Se é a primeira interpretação que é verdadeira então este homem não tem palavra pois revela na praça pública o que se comprometeu a manter em privado. Mais, usa o facto de representar o Estado Português na negociação em seu benefício político na campanha eleitoral. Na verdade, os seus adversários políticos, como não participam na negociação, não podem fazer juízos de valor sobre as medidas que aí vêm dado que não as conhecem.

Se é a segunda interpretação que é verdadeira então este é o primeiro ministro perfeito para um país na bancarrota: um especulador, um homem que gere um país com base na sua imaginação e que esquece a realidade que o rodeia (prova disto é o programa eleitoral do PS que até no valor do défice inventa).

Há seis anos que vivemos neste clima do "rei vai nu". Até agora, os que o vêem nu não têm chegado para o tirar do poleiro. Todos os dias a máquina da propaganda (paga a peso de ouro!) nos apresenta sombras para o vermos vestido.
Espero que os portugueses o olhem bem e acreditem que ele está mesmo nu!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Exame Nacional de Matemática A (635): estrutura

As informações relativas à Prova de Exame Nacional de Matemática A - código 635 - constam da Informação nº 23.11 do GAVE. Relativamente à estrutura da prova, a informação apresenta a tabela seguinte:
Com base nesta tabela e nas provas dos anos anteriores (de 2006 a 2010), arrisca-se uma projecção mais pormenorizada para a estrutura das provas (1ª e 2ª fases) do presente ano.

1ª Parte das provas: 8 itens de escolha múltipla
  • Subtema Complexos - 1 a 2 itens.
  • Tema Probabilidades e Combinatória - 2 a 3 itens.
  • Subtema Funções seno, co-seno e tangente - 0 a 1 item.
  • Subtema Funções exponenciais e logarítmicas - 1 a 2 itens.
  • Subtema Teoria de limites - 1 a 2 itens.
  • Subtema Cálculo Diferencial - 1 a 2 itens.

2ª Parte das provas: itens de construção


Esperam-se entre 10 a 12 itens, embora o valor mais habitual seja 11.
Estando 3 dos itens definidos (ver tabela), sobram entre 7 e 9 para a resolução de problemas. Normalmente, 4 destes itens estão assim distribuídos:
  • Subtema Complexos - 2 itens.
  • Tema Probabilidades e Combinatória - 2 itens.
Os restantes (entre 3 e 5) itens de resolução de problemas estão associados aos subtemas do tema Introdução ao Cálculo Diferencial II (Funções exponenciais e logarítmicas, Teoria de limites e Cálculo Diferencial) e ao subtema Funções seno, co-seno e tangente, sendo que este último nem sempre aparece.

Ferramentas para a Matemática: Derivada de ordem n de uma função



Calcula a derivada de ordem n (n<11) de uma função em relação à variável x.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

As perguntas do PSD

Num post recente fiz duas perguntas sobre o que devemos.

O PSD faz uma lista delas:
Carta de Pedro Passos Coelho a José Sócrates - Economia - PUBLICO.PT

Já não tenho ilusões sobre se alguma vez alguém lhe vai dar resposta.
O que me preocupa é se alguém lhe sabe dar resposta!

Os números negros dos Governos Sócrates: Rendimento Social de Inserção

Beneficiários do rendimento social de inserção (N.º) por Grupo etário; Anual - Instituto de Informática, I.P.
Fonte: INE

domingo, 10 de abril de 2011

Quanto é que Portugal deve?

Esta é a pergunta para a qual parece que ninguém tem resposta.

Afinal qual é o valor do nosso passivo, ao certo?
E como é que ele está distribuído pelos diferentes sectores?

Alguém me responde a estas duas questões?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A análise ao País de Pacheco Pereira

Ontem, no programa Quadratura do Círculo, Pacheco Pereira fez uma notável reflexão sobre a situação sócio-política deste País. Tem tanto de notável como de realista. A análise é tão verdadeira que nos assusta e nos faz temer o futuro!

Se tiverem paciência:

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Portugal pede ajuda externa

O pedido de ajuda externa solicitado hoje por Sócrates é a prova de que:

  • A teimosia tem limites.
  • Os interesses pessoais e partidários de um político se sobrepõem ao sentido de estado e à preocupação com o bem comum.
  • Quem nos tem governado ou foi incompetente ou mentiroso.
  • Se tivesse sido feito à 6 meses atrás não teríamos vindo a acumular mais dívida (a preço incrivelmente caro).
  • Só quando os grandes sentem os seus milhões ameaçados é que se faz alguma coisa.
  • Destituir um país dos seus valores fundamentais (verdade, honestidade, trabalho e família, em especial) e trocá-los pelo facilitismo, pela ilusão do sucesso fácil, pela fuga para a frente e pela propaganda tem consequências (gravosas) também na economia.
  • A Europa actual tem lideranças fracas.
  • A zona Euro está a ser dizimada.
  • Há muito tempo que perdemos a nossa independência.
  • Esta Democracia talvez não deva ser governada por políticos.
  • Ou que talvez esta Democracia não deva ser Democracia.
  • Estamos de joelhos!


Este País está como a sua gente: angustiado pois não consegue imaginar como vai dar de comer aos seus filhos amanhã!

Quem fala assim não é gago!

"Sócrates mentiu", Bagão Felix (Correio da Manhã)

"10 milhões vivem com os pés no chão. Sócrates está na estratosfera", Paulo Portas (I informação)

Sócrates tem "comportamento que o leva a trair o interesse nacional", Manuel Maria Carrilho (TVI24)

"Fazer a Sócrates o que fizeram a Salazar: fingir que governa", Pedro Santos Guerreiro, (TVI24)

"Com certeza que irei repor a avaliação dos professores", José Sócrates (Económico)

"Era o que mais faltava", Miguel Macedo, (RTP)

"Game over: perdemos, senhor engenheiro", Pedro Santos Guerreiro (Negócios)

"Demissão do Governo foi um "golpe" de Sócrates", António Barreto (Correio da Manhã)

"Estamos entregues à bicharada", Artur Coimbra (Correio do Minho)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O estado em que Sócrates deixa o país

Com base na entrevista de Marques Mendes na TVI, aqui se deixa a verdade dos números (que, ao contrário de Sócrates, não mentem nem se armam em vítimas da sua incompetência e desonestidade).

Défice:
2005 - 5,9%
Agora - 8,6%

Despesa pública total:
2005 - 70 mil milhões de euros
Agora - 84 mil milhões de euros

Despesa das empresas públicas do Estado:
2005 - 118 mil milhões de euros
Agora - 201 mil milhões de euros

Endividamento externo:
2005 - 67,6 por cento do Produto Interno Bruto
Agora - 104 por cento do Produto Interno Bruto

Dívida de cada Português:
2005 - 10 mil euros
Agora - 17 mil euros

Desemprego:
2005 - 420 mil pessoas
Agora - 617 mil pessoas

Esforço fiscal:
2005 - dez por cento acima da média europeia 
Agora - vinte por cento acima da média europeia 

Fonte: Público

No dia 5 de Junho diz BASTA!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Parlamento revoga avaliação dos professores - Educação - PUBLICO.PT

Parlamento revoga avaliação dos professores - Educação - PUBLICO.PT

Eleições do Sporting

Como sportinguista aqui vai o meu comentário à campanha eleitoral:

  1. Para um clube à beira da falência (ou mesmo já falido) é de admirar que tenha aparecido tanta gente a querer ser presidente.
  2. Cada candidato a presidente apresentou o seu "manager". Esqueceram-se do que vão fazer aos que já lá estão. Esqueceram-se também de que não é de mais Costinhas que o clube precisa.
  3. Todos têm grandes nomes de treinadores (o que não significa que todos sejam grandes treinadores). Esqueceram-se de que não foi por falta de treinadores que os títulos escassearam nestes últimos quase 30 anos.
  4. Cada dia de campanha trouxe novos jogadores. Esqueceram-se dos que lá estão, dos que andam por aí emprestados, e dos que já lá não moram mas contribuíram para o descalabro financeiro.
  5. Fundos não faltam, embora ninguém perceba muito bem como é que isso dos fundos funciona. Certo é que ao Paulo Bento tinham dado jeito quando ninguém foi capaz de lhe dar um jogador a sério.
  6. Não vi um projecto competente para dar sustentabilidade a este clube. Dir-me-ão que isso pouco importa. Interessa é começar a ganhar. Pois, talvez tenham razão!
  7. Mas não consigo esquecer o Jorge Gonçalves - que até apresentou jogadores que nunca jogaram, sim um dos que agora é candidato a (não) ser treinador - e o descalabro que daí resultou.
  8. Também não esqueço o "projecto Roquete" (que dizia que em 10 anos nós éramos campeões em 6 ou 7), o exemplo da competência empresarial, que resultou em mais dívida e os mesmos zero títulos.
  9. Enfim, os dois opostos que resultaram na mesma desilusão de sempre. Será possível encontrar o meio termo? Parem de discutir treinadores, directores e jogadores! Digam como é que pagam as dívidas, põem ordem no clube e ganham campeonatos. Sim, tudo isto ao mesmo tempo. Mas não venham com cantigas pois para cantor já temos (tínhamos :)) o Sócrates.
  10. Ainda bem que não sou sócio pois, caso o fosse, sinceramente não sabia em quem votar.
  11. No entretanto, a equipe continua, tristemente e sem chama, a cumprir o penoso calendário de ter que jogar.
  12. Que sina esta de ser sportinguista!
P.S. Será que o Paulo Bento não pode voltar e pôr os juniores a jogar? E o Jardel, será que não fazia o lugar do Saleiro?

PSD propõe revogação da avaliação dos professores

Notícia da SIC e do Expresso.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Demitiu-se!

VAI E NÃO VOLTES!

PEC 4

Seguem-se algumas das inúmeras propostas (indecentes) retiradas do documento "Programa De Estabilidade e Crescimento 2011-2014", versão portuguesa.

Medidas de Consolidação Orçamental 2012-2013:

Pensões:

"será necessário suspender nos próximos dois anos a aplicação da regra automática de indexação das pensões" e "será alargado  o âmbito de aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade, criada em 2010, aplicando-a de forma similar à utilizada na redução das remunerações da administração pública em 2011, ou seja, a pensões acima de 1500 euros" (p.15).

Paga que és Reformado!

Redução de custos com medicamentos e subsistemas públicos de saúde:

"Racionalização e redução dos encargos com a Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE) e com os subsistemas de saúde ainda existentes"; "controlo do volume de actos e serviços de saúde elegíveis para comparticipação por beneficiário e ao controle da quantidade de medicamentos elegíveis para comparticipação por beneficiário. Serão ainda revistas as tabelas dos actos e serviços de saúde elegíveis para comparticipação"; "novos agrupamentos de unidades de saúde"; "redução de horas extra" e "a prescrição electrónica de  Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), com chamada de alerta sobre o custo e a necessidade de uma correcta prescrição clínica em termos de periodicidade" (p.16).

Se estiveres doente, paga! O que tens descontado para isso já não serve para nada.
Só podes estar doente x vezes e só tens direito a y exames médicos. Se não chegarem, paciência! Ou morres ou vais ao privado e pagas!
E vê o local onde ficas doente! Se estiveres mais perto da fronteira com Espanha és capaz de chegar a tempo ao hospital!

Aprofundamento da racionalização da rede escolar e aumento da eficiência no aprovisionamento:

"A conclusão do processo de encerramento de escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico com menos de vinte e um alunos" e "A continuação do processo de reorganização de agrupamentos escolares (...) de forma a promover os agrupamentos verticais" (p. 17).

Vivam os armazéns de alunos! 

Redução das transferências para Autarquias e Regiões Autónomas:

"Esta medida será efectivada através da redução das transferências por via de uma derrogação temporária das respectivas leis de finanças regionais e locais, possibilitando que sejam transferidas verbas menores do que aquelas que resultariam da aplicação dos regimes vigentes" (p. 19).

Mudamos a lei segundo a nossa conveniência!

Outras medidas de redução de despesa de capital:

"Pretende-se a redução da despesa de capital em resultado da recalendarização da implementação de diversos projectos em áreas como a construção de equipamentos escolares, outros equipamentos colectivos ou infra-estruturas de transportes" (p. 19).

Será que isto quer dizer que o TGV acabou? Se calhar até vale a pena aprovar este PEC!

Revisão e limitação dos benefícios e deduções fiscais, designadamente em sede de IRS e IRC (p. 19).

Paga que és Classe Média!

Conclusão da convergência no regime de IRS de pensões e rendimentos do trabalho (p. 20).


Paga que és Reformado!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Os números negros dos Governos Sócrates: volume de negócios

Índice de volume de negócios no comércio a retalho - corrigido da sazonalidade deflacionado (Base 2005) por Agrupamento do comércio a retalho; Mensal
FONTE: INE, Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho

A verdadeira história do PEC 4

O Homem já sabia que ia ser actualizado o rating.
O problema é que as agência financeiras, ao contrário dos Portugueses, não vão em conversa fiada: toca a baixar para A3!


Quer ir embora?
Ontem já era tarde!

Ranking dos ratings Moody´s dos países da UE

Obs: Rating da agência de classificação de risco Moody´s (a longo prazo) dos países da EU.
Fontewww.moodys.com/

domingo, 13 de março de 2011

Os números negros dos Governos Sócrates: Taxa de desemprego


Taxa de desemprego (Série 1998 - %) por Local de residência (NUTS - 2002) e Sexo; Trimestral.
FONTE: INE, Inquérito ao Emprego

sábado, 12 de março de 2011

Os números negros dos Governos Sócrates: Perspectiva sobre a situação financeira do agregado familiar

Perspectiva sobre a situação financeira do agregado familiar nos próximos 12 meses (Saldo de respostas extremas); Mensal
FONTE: INE, Inquérito de Conjuntura aos Consumidores

sexta-feira, 11 de março de 2011

Os números negros dos Governos Sócrates: Confiança dos consumidores

Indicador de confiança dos consumidores (Saldo de respostas extremas); Mensal
FONTE: INE, Inquérito de Conjuntura aos Consumidores

domingo, 24 de outubro de 2010

O problema das 4 cores

Animação criada no Mathematica sobre este famoso problema.

Siga o link: demonstrations.wolfram.com/FourColoringPlanarGraphs/


Para ver o ficheiro necessita do Mathematica Player 7.


Fonte:
"Four-Coloring Planar Graphs" from The Wolfram Demonstrations Project
http://demonstrations.wolfram.com/FourColoringPlanarGraphs/
Contributed by: Stan Wagon (Macalester College)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

701 e 20

São os números de hoje.
Das escolas que desaparecem e do número máximo de alunos que tinham.
Aplique-se a mesma receita aos institutos públicos, empresas municipais e afins.
Encerrem-se 701 daqueles que empregam (no máximo) 20 afilhados, “boys” e coisa parecida.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quadros Interactivos Multimédia

Para informação sobre esta nova moda dos quadros interactivos siga os links ao lado.