segunda-feira, 23 de maio de 2011

Memorando - Versão oficial portuguesa

Finalmente!

O Ministério das Finanças publicou a tradução portuguesa do Memorando de Entendimento com o FMI, BCE e Comissão Europeia.

Siga o link: http://www.min-financas.pt/inf_economica/MoU_PT.pdf

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nota de aprovação do empréstimo a Portugal pelo FMI

Encontra no link seguinte a nota de imprensa do FMI relativa à aprovação do empréstimo a Portugal:
De imediato, Portugal tem à sua disposição 6,1 mil milhões de Euros.
Não se entusiasmem, pois vamos pagar caro!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Novas Oportunidades

Só dois parágrafos para comentar o último pregão da propaganda socialista:
1º)
Se Passos Coelho insultou os 500 mil Portugueses que frequentaram as Novas Oportunidades, Sócrates e as Novas Oportunidades insultam e vexam todos os outros Portugueses que para adquirir uma habilitação de escolaridade básica, secundária ou superior tiveram que dedicar muitos ANOS SEGUIDOS ao ESTUDO
2º)
Qual é o certificado de habilitação que o álbum de fotografias do meu casamento me permite obter? Devo dizer aos meus alunos de 12º que não vale a pena estudar este ano, pois para o ano, já com 18 de idade concluídos, as Novas Oportunidades resolverão o problema num instante?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA I (2)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Fazer raciocínios demonstrativos usando a axiomática das probabilidades.

Exemplos:
2006, 1ª Fase, Grupo I, Item 6.
2009, 2ª Fase, Grupo I, Item 2.

sábado, 14 de maio de 2011

Quem são os Portugueses que merecem Sócrates?

Numa semana em que entramos oficialmente em recessão e em que é claro que seremos o único país da Europa dos 27 que não vai crescer em 2012, a máquina de propaganda do PS consegue os seus objectivos: discutem-se pentelhos e o PS passa a liderar as sondagens.

Que país é este que prefere um incompetente mentiroso a qualquer um dos outros?

É o país dos compadrios, cunhas e influências, dos que são filhos mas não enteados, dos sustentados pelo aparelho socialista, dos que sabem que ganham mais se não trabalharem, dos que sobrevivem graças aos serviços ao aparelho do estado, das fundações, empresas municipais, institutos e afins, dos que têm a visão extraordinária de criar uma empresa que satisfará de imediato o que a nova lei vai prescrever. Daqueles que se julgam imunes ao acordo com a troika. Daqueles que não querem perder os seus monopólios.
Daqueles que querem que o país continue assim!

São muitos, não se iludam. E, alguns deles, com alguma consciência ainda, deitam mão a qualquer argumento que os megafones da propaganda socialista atira para o ar para aliviarem um pouco os seus remorsos quando colocarem a cruz no quadrado do PS. Por isso a estratégia da máquina de propaganda do PS terá sempre êxito. O Passos não está preparado e é inexperiente. A Manuela era velha e conservadora. O PSD de agora fala a 500 vozes. O PSD de então não reagia. O programa do PSD é bom mas o Paulo Portas é que tem estado extraordinário. Não se discute o que assinamos com a troika, apenas caímos em cima do PSD quando ele começar a falar disso. E repetimos isto todos os dias, em todas as televisões, as vezes que forem necessárias.

E se tal não bastasse, como poderemos nós, cidadãos polidos e educados, que nunca pronunciamos um palavrão, nunca fizemos uns "corninhos" ao Louçã, nunca viramos a casaca, nunca demos uma facadinha na omoplata do companheiro, e que até aprovamos o aborto, como poderemos nós dizia eu, votar num partido que fala, "desculpem a expressão", de pentelhos na televisão?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Taxa de resposta nas sondagens

Num período profícuo em sondagens (não me recordo de em eleições anteriores neste país se terem realizado tantas sondagens como está a acontecer para estas) vem a propósito discutir a questão da taxa de resposta a uma sondagem.

De acordo com os autores de As sondagens e os resultados eleitorais em Portugal, "a diminuição das taxas de resposta e da cobertura do telefone fixo podem estar por detrás" de um fenómeno identificado como "a existência de uma tendência secular no sentido de se verificar (...) uma cada vez maior discrepância entre sondagens e resultados eleitorais". Os autores identificam também o "não-contacto" e a "não-resposta" como erros sistemáticos na constituição da amostra de uma sondagem. Referem explicitamente que "estes erros não teriam consequências relevantes se os indivíduos que fazem parte da base de amostragem e os que não fazem, os que são contactados e os que não são, e os que respondem e não respondem ao inquérito se distribuíssem aleatoriamente. Contudo, há boas razões para supor que as características sociais e as atitudes políticas dos eleitores não se distribuam dessa forma. O resultado é erro sistemático de amostragem."

Ora, observando as fichas técnicas das últimas sondagens realizadas deparamos com valores percentuais para as taxas de resposta que me parecem muito baixos:

Sondagem da Intercampus para PÚBLICO e TVI (09.05.2011): 48,1%.
Sondagem da Intercampus para PÚBLICO e TVI (06.05.2011): 47,7%.
Barómetro Marktest para a TSF e “Diário Económico” (21.04.2011): 18,1%.

Convém esclarecer que a taxa de resposta se calcula com a fórmula seguinte (conforme a Ficha Técnica para o Depósito das Sondagens):

De acordo com esta fórmula, quanto maior for o denominador menor é o valor obtido. As parcelas R e NC são então determinantes para a variação deste denominador. Por exemplo, no caso da sondagem de 21.04.2011, para uma amostra final de 805 entrevistados verifica-se que NC=2319 e que R=1317 (conforme a ficha técnica desta sondagem). Ou seja, qualquer um destes valores é superior ao número de elementos da amostra.

Como interpretar esta taxa de resposta?
Parece-me que a primeira ideia deverá ser a de ter prudência quando se quer tirar conclusões destas sondagens. E nessa linha de pensamento será adequado pensar que está ainda muito longe de se decidir esta eleição. O que salta à vista é a grande percentagem de pessoas que ou não querem dizer ou não decidiram ainda em quem vão votar ou se vão votar.
Mais uma vez, parece-me que Paulo Rangel acerta quando aconselha os partidos (o seu em particular!) a falar para este enorme conjunto de indecisos. Uma vez mais também, serão eles que decidirão o resultado do próximo dia 5 de Junho.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O que o Financial Times diz de Sócrates

A incompetência e a falsidade de Sócrates fazem furor na imprensa estrangeira.
Como é possível que este homem ainda tenha 30% nas sondagens?

Leia o artigo AQUI.

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA II (2)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Determinar assimptotas.
Calcular limites de funções.

Exemplos:
2009, 2ª Fase, Grupo I, Item 5.
2010, 1ª Fase, Grupo I, Item 5.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Questões Frequentes no Exame Nacional de Matemática A (635) – TEMA II (1)

Tipo de Item: Selecção/Escolha Múltipla

Competências específicas associadas:
Calcular limites de funções.

Exemplos:
2006, 1ª Fase, Grupo I, Item 2.
2007, 2ª Fase, Grupo I, Item 3.

terça-feira, 3 de maio de 2011

E Sócrates continua em propaganda!

Só boas notícias!
Quase não há cortes.
Austeridade? Nem pensar!
E foi a maravilhosa competência do Governo que conseguiu isto tudo!
Até parecia um jogo do Barcelona. Mandámos na negociação em toda a linha, o FMI apenas acrescentou umas coisinhas ao grandioso PEC 4.

Fantástico! Viva a propaganda, fora a postura de estadista.
Vou à televisão, digo o que me interessa do acordo e continuo no país das maravilhas. E o Zé povo fica todo contente! E as sondagens da próxima sexta-feira estão no papo.

Duas notas:
1ª) Mais uma vez este senhor usa o privilégio de representar Portugal na negociação e de, portanto, conhecer os termos do acordo, em seu benefício político.  Apresenta aos Portugueses esta "prenda" sem que mais ninguém conheça, na realidade, os verdadeiros termos do acordo.

2ª) Não foi este senhor que ainda na semana passada disse na TSF “Vamos ter saudades do PEC”?