A forma como o PSD geriu os casos destes três senhores pode ser considerada um bom exemplo de como não se deve fazer política. Em todos eles há um denominador comum: os interesses individuais e/ou os compromissos assumidos, nomeadamente aquando das eleições para o partido, sobrepõem-se à razão, à competência, ao que deve ser feito e aos interesses do próprio partido.
O caso de Relvas é exemplar. Foi ele quem trabalhou para que Passos fosse eleito líder do PSD. Foi Relvas que "mexeu os cordelinhos" da máquina partidária. Passos devia-lhe isso. Por isso o fez ministro. Por isso o aguentou este tempo todo (embora continue a achar que se a RTP não existisse, o Sr. continuaria a ser ministro e nunca se teria sabido que, afinal, o "Dr" atrás do seu nome não valia).

Não o fez. Talvez por falta de visão política. Talvez porque tinha de alimentar quem o suportava. Talvez porque acreditava que estes senhores dariam votos para ganhar câmaras municipais.
Seja como for, duas coisas são certas:
- O desgaste provocado por Relvas deixou marcas que dificilmente serão remediadas.
Em qualquer das hipóteses, em minha opinião, o PSD já perdeu as duas maiores câmaras do País!
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